Ontem aconteceu do Teatro Municipal de Campo Mourão o XVIII Varal de Poesias promovido pelo departamento de Letras da FECILCAM. Apesar do insistente convite que a querida professora Beth Labes me fez, não pude comparecer ao evento porque eu tinha orientação de monografia no primeiro horário (está em fase final) e sala de aula no segundo horário.
O varal de poesias é significativo para mim porque me faz lembrar de um grande amigo que Deus levou muito cedo, ou como diria Rolandro Boldrin ele foi embora antes do combinado.
Esse meu grande amigo era o João Lessa que foi primeiro colocado mais de uma vez do Varal de poesias e que inclusive foi homenageado nele em 1999 pela organização do evento, quando já estava morando em Curitiba .
O João Lessa, quem conheceu vai testemunhar o que escrevo. Ele é um daqueles mistérios de Deus que nos fazem refletir. Ele foi uma pessoa incrível: Excelente profissional (trabalhou na COAGRU de Nova Cantu, COAMO e Banco do Brasil em Roncador e Banco do Brasil em Curitiba); tinha uma alegria permanente; praticava todos os esportes, contava piadas, compunha e declamava maravilhosamente poesia, era autêntico e não tinha medo de dizer o que pensava; era grande estudioso (formou-se em geografia pela FECILCAM), e todos queriam fazer parte da sua amizade, até para ver se pegavam um pouquinho do brilho dele. Mas aí Deus pensou: esse cara é muito bom. Quero ele comigo aqui no céu. O meu amigo que tinha apenas 33 anos morreu de câncer em Curitiba e a última vez que o vi foi um mês antes na sua casa ao lado da sua esposa Luzia e as filinhas.
E para que todos tenham uma noção do que ele era capaz, leiam com atenção o que ele enviou ao Departamento de Letras no ano em que foi homenageado:
AOS COORDENADORES, PROFESSORES E PARTICIPANTES DO 13º VARAL DE POESIAS
Muito do pouco que sou, está aí com vocês! E vocês estão comigo,
O varal de poesias é significativo para mim porque me faz lembrar de um grande amigo que Deus levou muito cedo, ou como diria Rolandro Boldrin ele foi embora antes do combinado.
Esse meu grande amigo era o João Lessa que foi primeiro colocado mais de uma vez do Varal de poesias e que inclusive foi homenageado nele em 1999 pela organização do evento, quando já estava morando em Curitiba .
O João Lessa, quem conheceu vai testemunhar o que escrevo. Ele é um daqueles mistérios de Deus que nos fazem refletir. Ele foi uma pessoa incrível: Excelente profissional (trabalhou na COAGRU de Nova Cantu, COAMO e Banco do Brasil em Roncador e Banco do Brasil em Curitiba); tinha uma alegria permanente; praticava todos os esportes, contava piadas, compunha e declamava maravilhosamente poesia, era autêntico e não tinha medo de dizer o que pensava; era grande estudioso (formou-se em geografia pela FECILCAM), e todos queriam fazer parte da sua amizade, até para ver se pegavam um pouquinho do brilho dele. Mas aí Deus pensou: esse cara é muito bom. Quero ele comigo aqui no céu. O meu amigo que tinha apenas 33 anos morreu de câncer em Curitiba e a última vez que o vi foi um mês antes na sua casa ao lado da sua esposa Luzia e as filinhas.
E para que todos tenham uma noção do que ele era capaz, leiam com atenção o que ele enviou ao Departamento de Letras no ano em que foi homenageado:
AOS COORDENADORES, PROFESSORES E PARTICIPANTES DO 13º VARAL DE POESIAS
Muito do pouco que sou, está aí com vocês! E vocês estão comigo,
porque são feitos, os grandes feitos de Deus.
Feitos da imaginação que faz-se idéia;
Idéia que faz-se vontade,
vontade da determinação!
Que faz-se gestação no universo,
Porque desde o princípio
a vontade é da realidade
o início, o meio, o fim!
Foi assim que nasceu o sol,
Nasceu o céu, nasceu o mar,
nasceu a nuvem, a estrela, nasceu o ar,
nasceu a lua, a terra e quase tudo o que há.
E é assim, que graças a vocês, nasceu e cresceu o VARAL DE POESIAS DA FECILCAM,
E que tal qual uma harmoniosa orquestra,
feita do som do bater das asas,
do som do cair das lágrimas,
do som do encrespar das águas,
do silêncio das pedras,
do murmúrio do vento,
faz ecoar no coração daqueles que dele participa
a música da poesia,
poesia que canta, encanta, e que louva a vida.
Parabéns a todos, e que o sucesso da cada um seja o palpável, o concreto, daquilo que ocorre em nossas veias: A CORAGEM, O AMOR, que só os que realmente querem podem sentir.
Um grande abraço a todos
João Lessa
Feitos da imaginação que faz-se idéia;
Idéia que faz-se vontade,
vontade da determinação!
Que faz-se gestação no universo,
Porque desde o princípio
a vontade é da realidade
o início, o meio, o fim!
Foi assim que nasceu o sol,
Nasceu o céu, nasceu o mar,
nasceu a nuvem, a estrela, nasceu o ar,
nasceu a lua, a terra e quase tudo o que há.
E é assim, que graças a vocês, nasceu e cresceu o VARAL DE POESIAS DA FECILCAM,
E que tal qual uma harmoniosa orquestra,
feita do som do bater das asas,
do som do cair das lágrimas,
do som do encrespar das águas,
do silêncio das pedras,
do murmúrio do vento,
faz ecoar no coração daqueles que dele participa
a música da poesia,
poesia que canta, encanta, e que louva a vida.
Parabéns a todos, e que o sucesso da cada um seja o palpável, o concreto, daquilo que ocorre em nossas veias: A CORAGEM, O AMOR, que só os que realmente querem podem sentir.
Um grande abraço a todos
João Lessa
Curitiba, 18 de novembro de 1.999
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