Hoje, um domingão ensolarado em pleno meio dia e meia, estou sozinho pelas circunstâncias.
Não fui para Roncador, cidade dos meus pais porque minha mãe foi passear em Curitiba e meu pai não gosta de receber as pessoas quando está sozinho;
Minha noiva Leda Mariza foi para a casa dos pais em Nova Aurora;
Meu filho Giordano Bruno está com a mãe em Sarandi;
Meus amigos (tenho alguns muito especiais) estão em suas casas com suas famílias;
Daqui a pouco vou assar uma lasanha para matar minha fome, mas não minha tristeza. Sou normalmente muito alegre, tiro sarro de todo mundo, aumento mas não invento histórias sobre meus amigos, mas de vem em quando, graças a Deus, me bate uma deprê.
Numa viagem pela internet, encontrei um belíssimo documentário sobre um grande gênio da música brasileira, o talentoso, romântico, irreverente e maluco beleza Raul Seixas. Por quase uma hora assisti o seu sucesso e sua decadência e fiquei pensando: como o cigarro, o álcool e as drogas podem arrebentar com as pessoas e seus entes queridos.
Fui obrigado a chorar no final. Caramba, o Raul poderia ter seus 60 e poucos anos igual a Paul Mccartney que outro dia CLIQUE AQUI para ver, recebeu uma belíssima homenagem em vida.
CLIQUE AQUI para assistir ao documentário sobre o grande Raul Seixas.
Realmente, as vezes o destino de pessoas que marcaram pela sua expressiva presença em nossas vidas nos levam à questionar sobre o enigma da vida. No entanto, esta dadiva nos refletem a importância de duas coisas, à meu ver: devemos viver cada minuto intensamente como se fosse o último; valorizar nossa passagem por aqui, vendo que, apenas seremos lembrados pelo que fizemos, e não por quem fomos.
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