quinta-feira, 28 de março de 2013

O INTERNAUTA ANDRE G MOSOLI E A PETROBRÁS




Publiquei recentemente uma matéria chamada:

A LUTA PARA PRIVATIZAR A PETROBRAS CONTINUA .

A referida matéria provocou alguns debates e isso é muito bom. O internauta Andre G Mosoli  fez uma pergunta direcionada à Presidência da PETROBRAS e a mim . Ele perguntou por que os preços dos combustíveis estão exorbitantes se estamos batendo recordes de produção?

Não sou especialista em combustíveis, sou um defensor intransigente da PETROBRAS como patrimônio nacional, porque ela produz muito mais coisas para o país além de gasolina e óleo diesel. 

O pouco que sei, é que a PETROBRÁS embora (graças a luta dos brasileiros contra a dilapidação do patrimônio público) ainda é uma grande estatal, evidentemente controlada pela união, mas é uma empresa de economia mista, tem acionistas e portanto tem que atuar no dia a dia, muito próximo do mercado internacional.               

A partir de janeiro de 2002, o mercado de combustíveis no Brasil é livre e a PETROBRAS não tem mais o monopólio. Importações são liberadas e não há mais tabelamento. As refinarias da PETROBRAS precisam concorrer com importadores das refinarias privadas na disputa de mercado brasileiro de distribuição de derivados.  

Os preços praticados pelos produtos da PETROBRAS necessariamente têm que obedecer à lógica de formação de bens transacionados internacionalmente em uma economia aberta.

É a mesma prática de outros commodities (trigo, soja, café, ouro, ferro, açúcar) e os preços são determinados pela oferta e procura internacional.

O que se sabe é que a PETROBRAS pratica uma política a médio e longo prazo e evita a volatilidade de  preços diários, ou seja, pequenas altas ou baixas diárias, não são repassadas imediatamente ao consumidor, mas a média de preços é sempre praticada.

Eu  penso  que se os combustíveis fossem bem mais baixos (especialmente álcool e gasolina), seria o caos no país, porque o número de veículos transitando impediria a vida normal das pessoas no cotidiano. 

Defendo que o país invista em transportes públicos adequados e confortáveis. Nos países modernos da Europa, a maioria da população anda de metrô (confortáveis e rápidos). O mundo não vai suportar tantos automóveis transitando para carregar muitas vezes apenas uma pessoa.

E quanto aos combustíveis para o transporte de cargas, penso que a maioria absoluta do transporte de produção e distribuição de bens deveria ser feito por via férrea ou por hidrovias que são infinitamente mais baratas e seguras. É a aí que deve haver investimento maciço. Mais rapidez e menos mortes nas estradas.

Um comentário:

  1. Ηola,
    Tengo quе rеconocеr es la primera oсasіоn que he leіdo еѕte blog y debo deсiг que esta bastante bien y
    sеguramеnte me veraѕ maѕ a menudο
    por tu blοg.
    Saludοs!

    Μy site Cristina

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