terça-feira, 25 de junho de 2013

CONSULTA POPULAR PELA REFORMA POLÍTICA

 As manifestações e protestos pelo país afora  movimentaram várias peças e desencadearam algumas vitórias importantes:  a baixa das tarifas do transporte público, o sepultamento da PEC 37, articulações entre todos os governadores, prefeitos das capitais e a Presidenta da República para melhoria dos serviços públicos e mais ações em saúde, educação e combate à corrupção. 

A presidenta Dilma Rousseff fez dois lances importantíssimos: primeiro prensou o congresso nacional exigindo a aprovação da destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% do pré-sal para a educação. A maioria absoluta dos parlamentares, pressionada pelos prefeitos não queria dar esta destinação e vai ficar feio votar contra agora. A segunda e para mim, jogada de mestre da Presidenta Dilma Rousseff, foi levantar a proposta de consulta popular sobre a reforma política.

A proposta está sendo debatida há anos e nem FHC e LULA, conseguiram e nem a DILMA iria conseguir, pois o congresso atual é viciado e não votaria nada contra eles próprios. A presidenta aproveitou o momento e em rede nacional se comprometeu com o assunto, depois obteve apoio dos presidentes da Câmara dos Deputados, Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal.

Ela está coberta de razão sobre a consulta popular, por dois grandes motivos, primeiro porque sabe que o Congresso Nacional só vota em favor do povo sob pressão e segundo, porque o plebiscito forçará toda a nação a discutir política na sua essência e não apenas conversa fiada e preconceitos vazios. Todos vão ter que acompanhar debates para poderem votar nas melhores propostas que se constituirão em exigência forçando os parlamentares a aprová-las. 

Os discursos inflamados da oposição ao governo federal e a preocupação dos grandes meios de comunicação tentando desconstruir a proposta, é o medo da participação popular pensando a agindo. 

Eu estou confiante que agora a reforma política sai.      

Um comentário:

  1. Ontem no Jornal da Globo, falaram que a reforma política é complexa e que o povo brasileiro não teria condições de contribuir com um plebiscito. Estão com medo da participação popular, quando a voz do povo pede o empeachtman da Dilma, ela serve, mas quando é pra decidir a reforma política, o povo é burro.

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