O Ministro da Saúde está enfrentando firme o corporativismo representado pela liderança dos médicos. Eu respeito o direito de todos, inclusive de médicos não desejarem participar do programa "Mais Médicos" do Governo Federal, mas não concordo com esse tipo de boicote que estão fazendo.
Ainda bem que o Ministro Alexandre Padilha está firme no propósito de levar médicos para as comunidades carentes.
Primeiro veio o boicote criminoso nas inscrições. Se inscrever e depois desistir com a única intenção de atrapalhar. Enquanto pessoas estão morrendo por falta de médicos, alguns que fizeram o juramento para salvar vidas tomam uma atitude destas.
O governo não se intimidou e com o apoio da maioria da população (de acordo com pesquisa datafolha), continuou firme e os médicos que aceitaram a empreitada estão chegando.
Agora a conversa é que os médicos serão escravos. Fala sério. Se os médicos aceitaram a proposta, eles sabem o que estão fazendo. Ninguém foi obrigado a fazer isso.
Só uma perguntinha básica: A população que será enfim atendida com os médicos, vai ficar a favor de quem se dispôs a atendê-la, ou vai linchar os "médicos criminosos" para agradar os líderes dos médicos? Me parece que a resposta é óbvia.
Outro argumento é que a língua vai atrapalhar. Considerando que boa parte dos médicos nem olha na cara dos pacientes quando estão atendendo, penso que isso não vai fazer muita diferença. Alguém que tem a dignidade de enfrentar as comunidades carentes para salvar pessoas, vai se fazer entender com certeza e com a graça de Deus.
Outro argumento criminoso, é questionar a capacidade dos médicos, especialmente os cubanos. A saúde cubana é uma das melhores do mundo. Eles fabricam vacinas que nós brasileiros compramos. Muita gente vai estudar medicina lá pela qualidade e agora covardemente os líderes dos médicos vão acusar aqueles profissionais? Felizmente o corporativismo está perdendo a batalha.
Finalmente, político contra o programa "mais médicos" para a população, precisa refletir um pouco. Se eles tem médicos à sua disposição a qualquer momento, não deveriam impedir que os menos favorecidos recebam atendimento.
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