quinta-feira, 30 de novembro de 2017

SARAU SESI/SENAI CAMPO MOURÃO-PR - NOVEMBRO DE 2017


















O Blog do Maybuk é parceiro permanente da Biblioteca Municipal Professor Egydio Martello e também parceiro de tudo o que se refere à cultura em geral.
Não tive o prazer de participar, mas recebi um belíssimo texto da presidente da AME – Associoção Mourãoense de Escritores  Fátima Saraiva.
Eu sou o editor do Blog e evidentemente que preciso ler atentamente o que chega para mim e cortar o que for necessário. Mas quando li o texto e é tão poético que resolvi publicar na íntegra.

TEXTO DE FÁTIMA SARAIVA
Na noite do dia 24/11/17, a Biblioteca Municipal Professor Egydio Martello, coordenada pela Luciana Demetke, sediou o Sarau Sesi. O Colégio Sesi/Senai de Campo Mourão – PR, oferece Ensino Médio, Curso Técnico, Curso de Aperfeiçoamento e Oficina de Aprendizagem.

Cleonice Dias de Carvalho e Adriana Ferreira, ambas professoras no Colégio Sesi, organizaram juntamente com a Oficina Universo Enem, o Sarau Sesi. O evento contou com a presença de mais de cem pessoas, com um grupo heterogêneo composto por jovens, adultos, escritores, professores e professoras, poetas, mas em comum todos eram movidos pela força do expressar-se.

Cada detalhe foi cuidadosamente pensado. Era impossível não se sentir seduzido pelo ambiente caracterizado desde a entrada principal da Biblioteca ao trajeto do auditório. Próximo à recepção, uma placa com letras grandes escrito “Sarau Sesi”, evidenciando que a noite seria incomum. Na sequência, uma reflexão “Que país é esse”. E quantos estão fazendo esse questionamento ultimamente? Recortes de revistas, telas pintadas por alunos e o auditório caraterizado com um pouco de cada participante. Uma noite para ficar registrada no coração e na memória de cada presente.

As lindas telas são das Oficinas “Capitão Planeta”, “Quero Respirar” e “Assim Você Agrada a Todos”.

Com inúmeros jovens, o sarau foi um misto de músicas, danças e poesias. O nosso “Poeta de Garagem” e membro da Associação Mourãoense de Escritores – AME, Rosnei Junior mostrou que além de escrever e declamar poesias também canta incrivelmente bem. Mencionou a AME em sua fala e encantou a todos com sua desenvoltura e com seu talento também à música. E que músicas lindas “Dores e Flores” de Rosnei, Gabriel e Elias, “Quatro da Manhã” da Banda U44K e “Só os Loucos Sabem” de Charlie Brow Junior. Os três amigos Gabriel Eduardo Ribeiro Borsato, Elias Abraão e Rosnei Carter Junior deram um show musical e de parceria. E quem não se encantou com os jovens talentos que cantaram a paixão e fez a plateia se render a um intenso refletir? Quem não se rendeu é porque não estava presente.

Não há como não ser cativado pela eloquência de cada jovem. Cada intervenção, uma reflexão pautada na irreverência e tomada pela coragem.

É preciso gritar cantando que o negro cultiva suas raízes e elas se somam a tantas outras culturas. E que além de cantar, dança magicamente e contagia como pares de almas fascinantes... E como fascinam.

E os gêneros que estão mais afins. O rosa que já não é mais tão rosa e o azul que já é um “azulroseado”. Se as pernas do azul estão lisas, as da rosa já não estão. Mas o que há de errado em ser diferente ou gostar do que é igual... (Para pensar).

Ah, e o tal de amor... É claro que de tão complexo se transforma em prosas e versos. Mas o que é mesmo o amor? O amor também tem “nóias” e paranoias. O amor é gente como qualquer outra gente. Adoece, se despenteia, engorda, chega até ficar feia... Mas o amor gosta de ouvir que está linda mesmo não se sentindo.

Mas que dança sensual que tira todos da quietude e causa as maiores sensações? São duas almas dançantes a hipnotizar quaisquer olhos que se arrisquem a olhar... A música, uma verdadeira arte poética cantada, dançada e instrumentalizada por quem a faz ser mais que uma simples sonorização.

E aqueles momentos que não se devem esquecer, porque foram para instigar, enriquecer, enaltecer o evento. Como não ver aquela menina morena de cabelos longos... Tão emocionada com sua própria capacidade de ir à frente e se expressar... Ela tocou minuciosamente as metades de todos, “porque metade dela é amor e outra metade também”.

E a menina que escreve “Cartas de Gabriela”? Ela ainda não sabe, mas é tão atrevida, destemida... Ela até levou alguém a pensar num “certo Gabriel”. E assim que relatou que as pessoas não valorizavam seus escritos compartilhados e que ela mesma curtia para não ficar em branco... Alguém na plateia gritou: “Eu vou curtir”.  Gabriela Kloster, sim, “VOCÊ É ESCRITORA”... “ESCRITORA CONTEMPORÂNEA”. Quem disse o contrário?

A Associação Mourãoense de Escritores – AME, foi representada por Ana Aparecida Ceola Ribeiro e por Fátima Saraiva, que interviu com o poema autoral “Algumas Pessoas”.

Algumas pessoas apenas ocupam espaços. Outras dão ao ambiente característica de lar, aconchego e aprendizado.
Algumas pessoas são apenas estatísticas. Outras são humanizadas pelo que as cercam e deixam se dominar pelo altruísmo.
Algumas pessoas passam antes de terem ido. Outras serão para sempre lembradas não importa o dia, a distância... São lindos seres em outros internalizados.
Algumas pessoas ditam as regras. Outras fascinam pelos exemplos, doam-se arduamente, encantam pelo o que são e se tornam mitos em vida.
Algumas pessoas extrapolam a realidade. São anjos com pares de asas invisíveis... Essas deveriam ser chamadas de BONDADE.
(Fátima Saraiva – “Algumas pessoas”, inspirado nas pessoas de Evaldo Bertoldi, Maria Soares Sampaio Pasquini e outras pessoas igualmente especiais).

Emoções excederam as intervenções e contagiaram participantes e convidados. Um momento que levou às lágrimas foram os agradecimentos das professoras Cleonice Dias e Adriana Ferreira. Elas enfatizaram o quanto estavam felizes por seus alunos se empenharem com o Sarau e o quanto os mesmos farão falta ao concluir o curso. Possivelmente, elas nem imaginavam o quanto seriam tomadas pela emoção e o quanto o evento foi tocante aos seus alunos.

A Coordenadora Pedagógica, Daiane Pereira do Colégio Sesi/Senai foi contagiada pelas intervenções dos alunos. Mostrou a todos que também tem um grande potencial poético. Mencionou a intervenção poética de Fátima Saraiva ‘Algumas pessoas’ como um momento motivador. E com muita desenvoltura, na última hora, escreveu o seu poema ‘Algumas pessoas’ e o dedicou aos alunos que ficaram tão emocionados com o dom e sensibilidade de Daiane Pereira.

Algumas pessoas

Algumas pessoas nos trazem paz, outras nos permitem um vulcão de alegria, pronto para entrar em erupção.
Algumas pessoas nos despertam sensações, outras nos trazem um mar de sentimentos bons.
Algumas pessoas a gente abraça, outras a gente quer apertar.
Algumas pessoas fazem parte das nossas vidas, mas vocês ressignificaram a minha. 
Vocês são parte de mim! (Daiane Pereira).

Numa emoção incontida, o evento encerrou-se com todos os participantes sentados sobre o tapete no auditório e com as lanternas de seus respectivos celulares acesas, cantado “Oração” da A Banda mais Bonita da Cidade.

“Meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração”.

Daiane Pereira, Coordenadora do Colégio Sesi deixou sua reflexão e seu agradecimento sobre o evento.


“Esses momentos significam muito para nós, pois o Colégio SESI tem um compromisso além do currículo formal, além dos vestibulares, o nosso compromisso é para vida. Nós nos propomos a fazer uma educação de qualidade, pautada na inovação, e consideramos a essência de cada um. O Sarau é um dos momentos que os alunos podem expor sua criticidade, seus talentos, suas inspirações... O Sesi  é um mundo construído por pessoas  (professores e alunos) que acreditam ( acima de tudo) que juntos nós podemos sempre mais. Ser SESI é carregar nas veias um sentimento que nos impulsiona todos os dias a sermos melhores que ontem”.

domingo, 26 de novembro de 2017

RECORDAÇÕES DA PEÇA TEATRAL SANTA MARIA GORETTI - RONCADOR-PR - 1985





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A tecnologia e os novos meios de comunicação nos permite fazer coisas muito interessantes e rápidas.

Desde que abri uma conta no facebook, comecei a pesquisar e tentar encontrar colegas de escola. Comecei com minha turma do curso de ciências econômicas da Fecilcam (hoje Unespar campus de Campo Mourão-Pr do qual sou docente). Encontrei quase todos, mas os que não têm facebook ficou difícil encontrar.

Os e as colegas do ensino médio, mais difícil de encontrar. Muitos ainda moram lá em Roncador-Pr, outros nunca mais vi e tinha um que além de muito inteligente, nos fazia rir muito que era o Nicolau Chelni. Certa vez, penso que o meu compadre Ilizeu Puretz (que foi prefeito de Roncador-Pr), havia me dito que ela teria ido morar em Curitiba. 

Nessa semana, descobri uma Joana Chelni pelo facebook que mora em Roncador-Pr e ao indagá-la, descobri que é irmã dele e me deu o telefone. Ontem à tarde mantive contato com ele pelo wattsapp e perguntei sobre família e se tinha fotos da nossa peça teatral "Santa Maria Goretti" (santa da ígreja católica, que por tentar escapar de uma tentativa de estupro, bem jovem, acabou levando punhaladas). 

Nós apresentamos a tal peça no extinto Salão Paroquial São Nicolau da igreja ucraniana de Roncador-Pr e também no município de Mato Rico (hoje administrado pelo Marcel Jayre Mendes) filho de um dos meus melhores professores, já falecido, o conhecido João Banda e apresentamos também no distrito de Santo Reis do município de Nova Cantu-Pr.

A foto 01 mostra o Nicolau Chelni aos 55 anos (professor por um longo período) e hoje trabalhando numa indústria em Curitiba-Pr, com sua família feliz, esposa e os dois filhos.

A foto 02 mostra o Nicolau Chelni próximo dos 20 anos, desfilando no aniversário do município de Roncador-Pr, com a camiseta do emblema CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, de acordo com o meu tio Eugenio Orestes Onesko), que eu e minha irmã Rose Mari Maybuk também usamos. Na foto, carregando as letras escola tem 4 alunos, sendo que a primeira parece ser a Neire Becher  e o último o Sebastião Amarildo de Lara, as  duas meninas do meio na foto precisam ser identificadas. E mais atrás, parece ter gente conhecida também.

A foto 03 mostra este que vos escreve fazendo o papel de médico (depois  que a personagem Maria Goretti já havia levado as punhaladas, interpretada pela Alzira Lazarim Milan). Mostra também a Kátia Mara Conrado Flores, filha da querida professora Maria Flores e a de vestido vermelho, salvo engano, é a Rosimeri Voidelo Tietz, esposa do querido amigo Rudimar Tietz, ambos moram em Nova Brasilândia D'Oeste em  Rondônia.   

As foto 04 e 05 -  os policiais interpretados pelo Nicolau Chelni e o Toni (Antonio Bezerra de Lima que não sabemos o paradeiro) e o "assassino" na peça, Edgar Paulo Mendes, irmão do professor citado João Banda. 

A foto 06 - o Nicolau Chelni de policial.

A foto 07 - Depois da apresentação, João Eurich que nunca mais vi, Alzira Lazarim Milan, Nicolau Chelni e  Rosana Voidelo.

A foto 08 da esquerda para a direita 1 (Rosana Voidelo que mora em Rondonia) 2 (Elio Dziubate que mora em Roncador-Pr), 3 (era estagiário da caixa econômica e se chamava Borine), 4 (a querida professora Ema Stresser de Oliveira mora em Roncador-Pr e me ajudou identificar alguns), 5 (João Eurich primo da Maristela Kuchla e não sabemos onde mora), 6 (Rosimeri Voidelo Tietz e mora em Rondonia), 7 - Eu (Sérgio Luiz Maybuk e moro em Campo Mourão-Pr), 8 (George Bednarczuk e mora em Cascavel-Pr), 9 (Maria Helena Greim e mora em Roncador-Pr), 10 (Valdomiro Naberezny e mora em Campo Mourão-Pr), 11 (Alzira Lazarim Milan e de acordo com o  facebook mora em Maringá-Pr), 12 (me parece o nosso deputado estadual e no momento Secretário de Estado do Esporte e Turismo Douglas Fabrício), 13 (Izabel Cristina Greim), 14 (Kátia Mara Conrado Flores e parece que está morando em Curitiba-Pr), 15 (penso ser a Maria Teresa Malamin que mora em Engenheiro Beltrão-Pr) e 16 (Tadeu Gmach e mora em Roncador-Pr).
Abaixados 1 (Amarildo D'Angelo que mora em Roncador-Pr), 2 (Orlando Martins Botelho que mora em Tuneiras do Oeste-Pr), 3 ( Ilizeu Puretz ex-prefeito de Roncador-Pr e morador de lá), 4 (Nicolau Chelni que mora em Curitiba-Pr), 5 (Móises Corrêa, cunhado do Elio Dziubate e mora em Corumbataí do Sul), 6 (Luis Carlos Rodrigues que mora em Roncador-Pr) e finalmente em pé abaixo do palco o Edgar Paulo Mendes que não sei onde está morando.

A matéria é para matar um pouco a saudade daquele tempo bom e também, para que na medida do possível possamos ter contato de todos pelo facebook ou pelo watsapp.         

terça-feira, 21 de novembro de 2017

SARAU LITERÁRIO DA AME - NOVEMBRO DE 2017






















Neste sábado, 18 de novembro de 2017, a AME, Associação Mourãoense de Escritores (Coordenação  Fátima Saraiva e Fátima Braga)  em conjunto com a Biblioteca Pública Biblioteca Municipal Egydio Martello, (Coordenação Luciana Demetke)  promoveu um Sarau Literário, com expressões em forma de poesias, poemas, prosas e músicas. Foram horas agradáveis com bons textos de autoria dos próprios participantes ou de autoria de grandes autores.
Fotos da publicação cedidas pela professora Dalva Helena de Medeiros
Eu tive o prazer de assistir todo o evento e fazer uma pequena intervenção. Tal qual após o Sarau do mês passado fiz um relato em versos, considerando algumas frases e situações lá ocorridas
Somente que estava lá vai entender. Um motivo para você internauta participar do próximo e entender a brincadeira poética.
 
Segue meu relato:
 
ELES E ELAS ENVOLTOS EM POESIA

Era um sábado de novembro de dois mil e dezessete .
Ao meio dia uma tromba d´água de alagar o quintal.
As três da tarde, até mesmo para quem duvidasse,
O sol saiu bonito e com o povo da AME eu fui para o Sarau.

No centro da sala um cenário  com um tapete no meio.
Aos poucos chegavam eles e elas quando de repente.
Alguém de vestido vermelho avisou que quase todo mundo veio,
Aí o silêncio impera para abertura que faria a presidente.

Ela declamou um texto que publicado teria sido o primeiro.
Ele por sua vez, contou causos e questionou o nome guarda-chuva,
quando  pequeno sem nunca ter visto o objeto ficou meio sorrateiro,
Se guardasse chuva deveria ser como uma caixa que guardava.

Ele falou sobre crônicas e que está escrevendo livro com elas.
Ele por sua vez, tal qual o guarda-chuva questionou o nome ventilador.
Se ventila a dor, deveria melhorar os machucados das pernas.
Percebe-se que além de poeta e contador de causos é um grande questionador.

Dali para frente a coisa seguiu firme e teve muita intervenção.
Ela de cabelo colorido que prefere texto de melancolia.
Ele cantou  Renato Russo e a dançarina, que de nós cortou o coração.
Ela cantou Paula Fernandes e o menino tocou no violino, Aleluia.    

Cantou-se, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
E a estreante Aline declamou concluindo “com certeza encantadora”  
Era dela que falava e quem contraria precisa ir logo para o divã.
E o radialista de memória incrível declamou de forma arrasadora.

Ele dos cabelos compridos mostrou a poesia do cidadão comum.
Ela falou das mulheres discriminadas da América Latina.
Ele estreante na intervenção falou de racismo, mas fez algo incomum.
Desprevenido emprestou óculos da premiada poetisa.

A meiga tesoureira da AME foi corajosa e declamou sem  a cola.
A outra meiga trouxe a mãe escritora e na crônica falou dos grandes papos.
A outra por sua vez que trouxe a filha, veio para ver o que no Sarau se fala.
E ela que é mãe e filha, declama, discute o racismo e ainda tira fotos.

A mineira agora mourãoense, declamou as marcas registradas das Minas Gerais.
Falou da neta branca na África, misturada com as crianças, sem discriminação.
Declamou a poesia do menino que era chamado “de cor” e por isso fez mais,
Disse que o tal “branco” conforme as sensações,  muda de coloração.    

Duas juntas declamaram “Me gritaram negra” da peruana Victoria Santa Cruz.
Poesia fortíssima de resistência, transformar a dor e a discriminação em alegria.
Foi mais uma tarde deliciosa em que cada intervenção é algo que reluz.
Crônicas, contos, música, ele e elas envoltos em poesia.     
 


IV ENCONTRO REGIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - TEMA : ALTAS HABILIDADES SUPERDOTAÇÃO







No sábado passado dia 18/11/2017, fiz questão de levantar cedo e ir ao IV Encontro Regional de Educação Especial – Tema: Altas habilidades Superdotação.

O tema é relevante e todas as pessoas, especialmente as autoridades constituídas deveriam se inteirar do assunto. Mas também fui em consideração a uma das professoras que mais admiro no meu campus, pelo seu conhecimento e sobretudo pela luta incansável durante vários anos na área de educação especial que é a querida Evaldina Rodrigues.

Na mesa diretiva, além da professora Evaldina Rodrigues, estavam o diretor da Unespar campus de Campo Mourão professor João Marcos Borges Avelar e Secretária da Cultura de Campo Mourão  Marlei Formentini.

Estavam presentes alunas do Curso de Pedagogia; Professora Sandra Malysz com a turma de Pós-Graduação em Geografia e professores da rede pública.

O palestrante do IV Encontro de Educação Especial, foi  Paulo Henrique Sabo, Professor e Mestre na Universidade Tecnológica Federal do Paraná de Campo Mourão.

A Palestra intitulada: Desenvolvimento de tecnologias assistivas para auxílio na orientação e mobilidade de pessoas cegas.

A tecnologia assistiva também chamada de tecnologia de apoio une dispositivos, técnicas e processos que possibilitam dar assistência e reabilitação e melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. A tecnologia assistiva promove maior independência, permitindo que as pessoas com deficiência executem tarefas que anteriormente não conseguiam ou tinham grande dificuldade em realizar por meio de melhorias ou de mudanças de métodos de interação com a tecnologia necessária para executar estas tarefas.

Utilizando essa tecnologia, o professor Paulo  é inventor da Bengala Inteligente e os alunos que fazem parte do projeto Bengala Inteligente: Felipe Veiga que é deficiente visual e Muriel Buzo Sozin.

O professor Paulo explicou sobre o desenvolvimento da bengala e também sobre as melhorias do projeto. A ideia é tornar a bengala, pelo que entendi, em um instrumento quase como fosse um GPS de um carro, ou seja, à medida em que o portador da bengala estiver caminhando possa se localizar, indicando por exemplo que ele está adentrando na UTFPR ou que está em frente a determinada loja no centro da cidade.  

O aluno Felipe Veiga (aparece nas fotos) falou sobre sua experiência, dificuldades e conquistas. Foi muito interessante. Inclusive ficou muito claro o seu conhecimento sobre metodologia de ensino da Geografia para cegos, e o que é bom para a Educação Especial, é bom para a educação em geral.

Um belíssimo projeto do professor Paulo e seus alunos e uma belíssima iniciativa da professora Evaldina Rodrigues.